Cactos e Suculentas
Sabia que todo cacto é uma suculenta, mas nem toda suculenta é cacto?
As suculentas em geral conseguem sobreviver à falta de água e luz. São plantas capazes de armazenar umidade no tecido carnudo de seus caules, folhas e raízes e que desenvolveram sistemas de redução de perda de água.
A principal diferença entre suculentas e cactos é que os cactos possuem aréolas, que são pequenos círculos salientes de onde nascem rebentos, espinhos e flores.
Os espinhos servem para proteger os cactos de serem predados por animais, promover sombra do sol intenso e impedir a circulação de ar pela epiderme da planta evitando a perda de água.
Esses grupos de plantas pertencentes à família das cactáceas se tornaram especialistas em sobreviver em regiões secas, mesmo atravessando longos períodos sem chuvas, elas permanecem verdes e vigorosas.
Os cactos e suculentas podem ser encontrados desde o Canadá (norte da América do Norte) até a Patagônia (no extremo sul da América do Sul). Ao todo, são aproximadamente duas mil espécies, vivendo desde o nível do mar até em montanhas de 4.500 metros de altitude. Enfim, há cactos e suculentas em lugares onde neva, como no Canadá e nos Andes, sobre troncos de árvores de florestas, como na Mata Atlântica.
Suas formas são variadas, a maioria tem espinhos e alguns dão flores muito vistosas. Quanto aos tamanhos, podem ser pequenos com dois centímetros de altura ou podem chegar a ter até dez metros de altura.
Em geral, os cactos e suculentas são mais adaptados a ambientes secos e solos formados por cascalho e areia, onde a água escoa muito rapidamente. Além disso, preferem ambientes abertos e com muita insolação.
O segredo de sua sobrevivência em climas tão inóspitos é o grande acúmulo de água tornando a planta extremamente resistente a longos períodos de seca, além disso, estas plantas têm várias adaptações como uma pele muito espessa e apresentam uma cera que ajuda a evitar a perda de água por transpiração e seus estômatos que são estruturas semelhantes aos nossos poros, permanecem fechados durante o dia abrindo apenas a noite evitando a perda de água na forma de vapor.
Cauda-de-lagarto
Nome científico: Crassula muscosa
Nome popular: Cauda-de-lagarto
Origem: África do Sul
Orelha-de-Shrek
Nome científico: Crassula ovata ‘gollum’
Nome popular: Orelha-de-Shrek
Origem: África do Sul
Rosa-de-pedra
Nome científico: Echeveria runyonii ‘Topsy Turvy’
Nome popular: Rosa-de-pedra
Origem: México
Rosário, colar-de-pérolas, pérola-verde
Nome científico: Senecio rowleyanus
Nome popular: Rosário, colar-de-pérolas, pérola-verde
Origem: África
Planta-zebra
Nome científico: Haworthia fasciata
Nome popular: Planta-zebra
Origem: África
Mãe-de-milhares
Nome científico: Kalanchoe daigremontiana
Nome popular: Mãe-de-milhares
Origem: África
Orelha-de-gato
Nome científico: Kalanchoe tomentosa
Nome popular: Orelha-de-gato
Origem: África
Cacto-monstro
Nome científico: Cereus peruvianus monstrosus
Nome popular: Cacto-monstro
Origem: América do Sul e das Antilhas
Cacto-osso
Nome científico: Rhipsalis hatiora salicornioides
Nome popular: Cacto-osso
Origem: Brasil
Espada-de-São-Jorge
Nome científico: Sansevieria trifasciata
Nome Popular: Espada-de-São-Jorge
Origem: África
Lança-de-São-Jorge
Nome científico: Sansevieria cylindrica
Nome popular: Lança-de-São-Jorge
Origem: África
Verme-de-polegada, Planta-de-tênia
Nome científico: Senecio pendulus
Nomes populares: Verme-de-polegada, Planta-de-tênia
Origem: Península Arábica, Somália, Etiópia e Quênia
Giz-azul
Nome científico: Senecio serpens
Nome popular: Giz-azul
Origem: África do Sul
Kalanchoe
Nome cientifico: Kalanchoe marmorata
Nome popular: Kalanchoe
Origem: África
Aloe-dente-de-tigre
Nome cientifico: Aloe juvenna
Nome popular: Aloe-dente-de-tigre
Origem: Quênia
Veludo-branco
Nome científico: Tradescantia Sillamontana
Nome popular: Veludo-branco
Origem: México